Intriga nas Igrejas – Um Sinal dos Últimos Dias

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A Bíblia exorta que nos afastemos dos que promovem divisões (Romanos 16:17).

Autor: Pr. Capelão Josenilson Almeida

 

Capítulo 1 – O Espírito da Intriga: Raízes Bíblicas do Problema

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Tópico: A origem da intriga e suas manifestações na comunidade cristã

A intriga nas igrejas não é uma novidade, mas um reflexo da natureza caída do homem, influenciada por Satanás, que desde o Éden promove divisão e engano (Gênesis 3:1-6). No Antigo Testamento, vemos Caim e Abel como o primeiro exemplo de intriga motivada por inveja e rejeição (Gênesis 4:5-8). Já no Novo Testamento, o apóstolo Paulo denuncia contendas e dissensões entre os irmãos como obras da carne (Gálatas 5:19-21), contrastando com o fruto do Espírito. A intriga nasce da soberba, da inveja, do orgulho espiritual e da busca por domínio, corroendo o corpo de Cristo por dentro. Muitas vezes, a intriga surge disfarçada de zelo ou “preocupação espiritual”, quando na verdade é alimentada por motivações carnais. A Bíblia exorta que nos afastemos dos que promovem divisões (Romanos 16:17). A intriga enfraquece o testemunho da Igreja, escandaliza os novos convertidos e impede o avanço do Evangelho. A vigilância, a oração e o amor mútuo são armas espirituais para discernir e combater esse espírito.

 

Capítulo 2 – Intrigas e Heresias: Quando o Ensino é Corrompido

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Tópico: A intriga como porta de entrada para falsas doutrinas

Intrigas frequentemente abrem caminho para heresias. Quando o coração dos fiéis se divide por disputas internas, o discernimento espiritual se enfraquece, tornando a igreja vulnerável a ensinos falsificados. Pedro adverte que surgiriam falsos mestres que introduziriam heresias destruidoras (2 Pedro 2:1-3), movidos por ganância e vaidade. Muitas dessas heresias são alimentadas por líderes que, dominados pelo ego e pela inveja, manipulam a verdade para atrair seguidores (Atos 20:30). A intriga se torna o solo fértil para o crescimento da apostasia — um afastamento progressivo da sã doutrina. A comunhão é substituída pela competição, e a edificação mútua pela acusação. Igrejas que não preservam a unidade no Espírito, abrindo brechas para intrigas, caminham para o declínio espiritual. Paulo alerta que nos últimos tempos, muitos não suportariam a sã doutrina, cercando-se de mestres segundo suas próprias cobiças (2 Timóteo 4:3). A intriga, portanto, é não apenas um problema relacional, mas um alerta escatológico.

 

Capítulo 3 – A Intriga como Sinal dos Últimos Dias

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Tópico: Como a intriga se alinha aos sinais proféticos e à escatologia

Em 2 Timóteo 3:1-5, Paulo descreve os homens dos últimos dias como egoístas, arrogantes, caluniadores e sem amor ao próximo — todas essas características alimentam a intriga. O espírito de divisão que opera nas igrejas faz parte do cenário escatológico que aponta para a grande apostasia (2 Tessalonicenses 2:3). Jesus, em Mateus 24:10-12, disse que muitos se escandalizariam, trairiam e odiariam uns aos outros, e por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriaria. Isso está acontecendo dentro das igrejas. A intriga é como fermento que leveda toda a massa (Gálatas 5:9). As Escrituras indicam que nos últimos dias haveria muitos falsos profetas que enganariam, criando divisões e desviando os crentes do caminho da verdade. A intriga não deve ser ignorada como algo menor; ela é um agente que prepara o terreno para o esfriamento espiritual e o juízo. A Igreja precisa se santificar e viver em unidade para resistir aos tempos difíceis e não ser confundida com o mundo.

 

Capítulo 4 – Exemplo de Intriga nas Igrejas Primitivas

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Tópico: Casos bíblicos de intrigas e como foram tratados

A igreja primitiva também enfrentou intrigas. Em Filipenses 4:2-3, Paulo exorta Evódia e Síntique, duas mulheres da igreja, a entrarem em acordo no Senhor, evidenciando que até servas de Deus podem cair em contendas. Em 1 Coríntios 1:10-13, os crentes se dividiam entre seguidores de Paulo, Apolo, Cefas e Cristo, e Paulo os repreende, lembrando que Cristo não está dividido. Em Atos 6:1-7, a murmuração dos helenistas contra os hebreus por causa da distribuição dos mantimentos também é um exemplo claro de intriga, solucionado com sabedoria e estrutura. Esses episódios mostram que intrigas devem ser tratadas com discernimento, diálogo e temor a Deus. Ignorá-las é permitir que o mal cresça. Líderes espirituais devem zelar pela unidade do Corpo de Cristo, cuidando para que a raiz de amargura não brote e contamine a muitos (Hebreus 12:15). A maturidade espiritual e a submissão ao Espírito Santo são essenciais para que as intrigas sejam superadas e a Igreja avance em santidade e propósito.

 

Capítulo 5 – A Cura para a Intriga: Unidade e Santidade no Corpo de Cristo

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Tópico: Como vencer a intriga e viver os propósitos de Deus em unidade

A solução bíblica para a intriga é a maturidade espiritual, o perdão e o amor genuíno. Efésios 4:3-6 exorta a Igreja a conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. A unidade não é uniforme, mas harmonia na diversidade, tendo Cristo como centro. O perdão é o antídoto para a intriga, e o amor é o cimento da comunhão. Em João 17, Jesus ora para que seus discípulos sejam um, como Ele e o Pai são um, para que o mundo creia. A divisão interna nega essa oração e enfraquece o testemunho cristão. É necessário vigilância, pois Satanás anda ao derredor buscando quem possa tragar (1 Pedro 5:8). A Igreja precisa jejuar, orar e andar em santidade. A Palavra de Deus deve ser o fundamento de toda decisão. A liderança deve ser exemplo de humildade, promovendo a reconciliação. A intriga pode ser vencida quando o Corpo se volta ao Cabeça que é Cristo. A verdadeira noiva será encontrada pura e sem mácula — livre de intrigas, cheia de amor, vigilante e preparada para o arrebatamento.

Conclusão – A Intriga nas Igrejas e a Urgência da Santificação

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A intriga nas igrejas é um reflexo da carnalidade que ainda habita muitos corações não regenerados ou desviados da verdade. Longe de ser um problema apenas interpessoal, ela é um sinal espiritual que aponta para tempos difíceis, conforme alertado pelas Escrituras. Em meio ao cenário escatológico que se intensifica, a Igreja de Cristo precisa se posicionar com maturidade, combatendo todo espírito de divisão com oração, jejum, amor e fidelidade à Palavra. Onde há intriga, há ausência de temor e comunhão com o Espírito Santo. A noiva de Cristo precisa ser encontrada unida, santa e irrepreensível. É urgente restaurar o altar da comunhão, curar relacionamentos feridos e rejeitar toda forma de fofoca, inveja e disputa. A santidade coletiva prepara o caminho para o arrebatamento e glorifica a Deus diante do mundo. Que cada crente examine a si mesmo e busque a paz com todos, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14). A hora é agora. Cristo está às portas, e a Igreja precisa estar limpa — livre das intrigas, pronta para encontrar o Noivo.

Autor: Pr. Capl. Josenilson Almeida

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